O governador da Bahia, Rui Costa (PT), minimizou a estratégia de esvaziamento da Oposição no seu último ano de mandato.

A Oposição alegou desrespeito do governador ao não efetuar o pagamento das emendas impositivas, que foram liberadas somente após regiões do estado serem devastadas pelas chuvas.

Ao chegar na Alba para proferir seu último discurso no cargo, o petista comparou sua ação de reter os valores com o posicionamento da Câmara Municipal de Salvador, cuja maioria é formada por governistas aliados de Bruno Reis (DEM), que também não pagou emendas impositivas aos vereadores de Oposição.

” [a Oposição]Deveria ter o mesmo comportamento na Câmara Municipal de Salvador, de exigir o cumprimento das emendas impositivas. Até onde sei é a mesma polêmica na Câmara. É um direito da Oposição de se manifestar. Vivemos num estado democrático, diferente de muitos da oposição que defendem outro tipo de regime, outro tipo de relacionamento”, pontuou Costa.

O petista classificou o ato como um “direito de expressão”.

“Eu sou democrata por convicção e entendo que o direito da ausência é um direito de expressão dos deputados”, destacou Rui Costa.

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