O projeto do edil que propõe que a língua Iorubá seja patrimônio imaterial de Salvador não foi acatado. Projeto semelhante foi aprovado na cidade do Rio de Janeiro há mais de um ano. No plenário, Brito questionou por que Salvador, maior cidade negra fora da África, não pode ter no seu patrimônio a língua-mãe de muitos dos seus filhos.
“Que diabo faz a Comissão de Constituição e Justiça [CCJ] desta Casa e que diabo faz este plenário? Somos todos analfabetos? Se o veto não cair, irei à Justiça. E hoje, que o Gantois está em festa, pretendia levar este presente e não foi possível. Creio também que é um desrespeito à memória do senador Antônio Carlos Magalhães, que nasceu nesta data e que, ao ocupar o cargo de prefeito, sempre prestigiou a religião de matriz africana e todos os negros desta capital”, concluiu Brito.