Baianos que vão às farmácias já encontram remédios mais caros. O reajuste de 4,5% passou a valer na segunda-feira (1º) e foi aprovado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). O aumento dos preços pode ser ainda maior na prática. Para driblar a alta, os soteropolitanos apostam na pesquisa.

O aposentado Edson Bezerra, de 74 anos, percorreu uma via crucis na manhã de quarta-feira (3). Morador do Garcia, ele entrava de farmácia em farmácia na Piedade, em busca dos remédios mais baratos. Por mês, o aposentado, que tem problemas no rim, chega a gastar R$200 com medicamentos para pressão e diabetes. O valor representa quase 10% do valor da aposentadoria.

“A gente sofre com o aumento dos remédios, alimentos, de tudo. Mas o dinheiro que a gente recebe não acompanha a inflação. Então tudo fica mais difícil”, reclama. Entre os medicamentos de uso contínuo estão o vastarel, que custa, em média R$68 – a caixa com 30 comprimidos. “Vou continuar pesquisando para ver se consigo em outra farmácia mais em conta”, disse à reportagem.

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