O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, defendeu que a decisão de anular as condenações do ex-presidente Lula na Lava Jato segue entendimento da maioria dos integrantes da corte.

Fachin enviou o recurso da PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre o caso para análise do plenário do STF nesta sexta-feira, 13.

Em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, o magistrado também diz que são incertas as repercussões de uma eventual declaração de suspeição do ex-juiz Sergio Moro nos processos contra o petista, e classifica como “muito raras” as decisões do Judiciário que declaram um juiz suspeito.

Na avaliação de Fachin, o alcance de uma decisão pela parcialidade de Moro nas ações da Lava Jato contra Lula ainda depende da conclusão da análise do tema.

O julgamento está 2 a 2 e foi interrompido por pedido de vista (mais tempo para analisar) do ministro Kassio Nunes Marques, que não disse quando irá retomar o debate do caso.

Em relação às mensagens hackeadas de integrantes da Lava Jato, o ministro diz que o Supremo “não pode esconder o que é público e sobre ele deverá, em tempo, se manifestar”.

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