Diante de uma pandemia mundial, os casos de violência doméstica têm crescido exponencialmente, não somente no Brasil, mas também em diversos países. Um problema antigo e colossal dentro da cultura brasileira que persiste até hoje, atingindo os mais variados lares no Brasil, não distinguindo a classe social, a cultura, a religião ou nível educacional aos quais se inserem.

Lendo o tópico acima, é comum ligar a questão da violência doméstica como um estigma que afeta as mulheres de uma forma predominante. Obviamente, os casos de violência doméstica contra a mulher são muito maiores quando se referem à violência contra outras vítimas. Exemplo concreto disso é o aumento preocupante dessa forma de violência ao redor do mundo como nos Estados Unidos, Argentina, Chipre, China, Reino Unido, França dentre outras nações, conforme relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU) no período de Pandemia do Coronavírus que alastrou-se pelo mundo em 2020.

No entanto, nas últimas décadas, tem surgido uma nova vítima da violência doméstica nos lares brasileiros, ou melhor, tem se retirado o silêncio sobre as circunstâncias dessas agressões: as agressões praticadas contra homens. Há estudos recentes que apontam um crescimento no número de denúncias feitas por homens contra suas esposas relacionadas a agressões e violência doméstica, também por conta do isolamento social derivado das quarentenas realizadas por diversos países.

Tapas, beliscões, arranhaduras, socos, arremessos de facas, de tesouras ou de panelas, uso de palavrões, xingamentos ou acusações que venham a ferir a integridade física ou a honra de seus companheiros podem até ser características e atitudes que qualificam mulheres ciumentas e convencionalmente aceitas pela sociedade. Parece até algo usual na cultura brasileira, sendo reproduzida na dramaturgia, música, cinema e demais meios artísticos, porém tais atos podem configurar uma linha de violência doméstica capaz de destruir famílias tanto como aquelas oriundas da violência masculina.

Dada a cultura sexista presente em nossa sociedade, muitas pessoas pensam que não há crime quando a mulher agride o seu companheiro, uma vez que a Lei Maria da Penha, que trata predominantemente sobre violência doméstica, defende apenas a figura da mulher em situação de violência (não pretendendo exaurir as teses sobre mulheres transgênero, casais homoafetivos e afins). De fato, o bem tutelado por essa lei é a saúde e a integridade física da figura da mulher dentro das relações domésticas ou quando há uma ligação com sua qualidade por ser mulher.

Uma mulher matou o namorado na tarde deste domingo, 10, no Terrazzo Imperiale, no Horto Florestal, bairro nobre de Salvador. Ela não teve a identidade revelada.

De acordo com o BNews, a mulher matou o empresário Elton Campelo enquanto ele dormia. Após o crime a suspeita cometeu suicídio no banheiro do apartamento.

Elton é de uma família tradicional da cidade de Juazeiro (BA), proprietária da Curtume Campelo, empresa especializada no comércio de couro e artefatos.

O casal estava passando férias na casa dos pais do empresário. Elton era atirador e tinha porte de arma.

Segundo apuração, no momento dos disparos o pai de Elton achou que era algum objeto que tinha caído no chão. A polícia foi chamada e isolou a área.

Da Redação: De olho Na Notícia

 

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