O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) passará por uma semana decisiva a partir desta segunda-feira (11), por conta da Procuradoria-Geral da República (PGR) que irá decidir se vai denunciá-lo por corrupção passiva privilegiada, obstrução de Justiça e advocacia administrativa ao tentar interferir na autonomia da Polícia Federal (PF).

Três ministros de Estado, seis delegados e uma deputada federal devem prestar depoimentos entre esta segunda (11) e a quinta-feira (14) relativos ao inquérito que investiga a veracidade das acusações do ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro contra Jair Bolsonaro.

Além dos depoimentos, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Melo pode decidir, ainda esta semana, sobre a divulgação do vídeo da reunião ministerial em que Bolsonaro teria ameaçado Moro de demissão caso não trocasse o diretor-geral da PF, segundo informações da Folha.

Se a Câmara aprovar o prosseguimento das investigações da denúncia da PGR, Bolsonaro será afastado do cargo automaticamente por 180 dias.

Depoimentos:

Segunda, 11:
– Maurício Valeixo, ex-diretor-geral da PF;
– Alexandre Ramagem, diretor da Abin, impedido pelo STF de assumir o posto de Valeixo;
– Ricardo Saadi e Carlos Henrique Sousa, ex-superintendentes da PF no RJ;
– Alexandre Saraiva, superintendente da PF no Amazonas;
– Rodrigo Teixeira, delegado responsável pela investigação sobre a facada em 2018

Terça, 12:
– Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional)
– Walter Braga Netto (Casa Civil)
– Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo)

Quinta, 14:
– Carla Zambelli, deputada federal (PSL-SP)

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