Na manhã de ontem (1º) agentes da Secretaria de Serviços Públicos (Sesp) foram ao terreiro Ilê Axé Alá Obatalandê, em Lauro de Freitas (BA) alegando contatar policiais caso não suspendessem a celebração e o som dos atabaques voltasse a incomodar a vizinhança, responsável pela denúncia. As informações são do Correio.

O líder do terreiro, o babalorixá Anderson Argolo de Oxalá, argumenta que, embora não tenha sofrido agressões físicas ou verbais, algo do tipo não aconteceria num culto frequentado por homens brancos. “Eu quero ser tratado com respeito, como todos. Como o branco é. Eu não posso mais continuar abrindo cerimônias sem saber se vou terminar em paz”, afirmou Anderson que, junto com líderes de entidades e movimento negro, busca uma retratação da prefeitura de Lauro. 

O município informou, através de nota, que os fiscais estiveram no local e fizeram a aferição do som e valores de decibéis, “todos em desconformidade com a lei municipal nº 1.536/14”. A prefeitura ainda afirmou ter “total respeito e valorização a todas as celebrações das mais diversas denominações religiosas”.

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