Em dois mandatos consecutivos no governo da Bahia, o petista Rui Costa torrou nada menos que R$ 964 milhões em publicidade. Metade desse valor, como já mostramos, foi para a agência Leiaute Comunicação e Propaganda, do publicitário Sidônio Palmeira. O restante foi dividido entre as agências Tempo/CCA Comunicação, Objetiva e Morya.

No mercado publicitário, o valor gasto por Costa com propaganda é considerado “surreal” para os parâmetros baianos. “Não sei como gastar R$ 179 milhões num estado como a Bahia”, disse a O Antagonista um veterano do setor, em referência ao executado pelo governo baiano em 2021.

Em termos comparativos, no ano passado o governo de João Doria, em São Paulo, estimou em R$ 153 milhões o gasto com publicidade para 2022, o maior em cinco anos e um aumento de 70% em relação aos 90,7 milhões de 2021.

Semanas atrás, o Ministério das Comunicações do governo Jair Bolsonaro renovou o contrato para gestão da publicidade federal em R$ 450 milhões por ano.

“No caso do governo federal, a veiculação é nacional. Ou seja, proporcionalmente, o valor é bem mais baixo do que no caso de Rui Costa. No caso paulista, por exemplo, a veiculação de mídia é mais cara que no mercado baiano”, avalia outro publicitário.

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