A denúncia aprese pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) contra Flávio Bolsonaro afirma que o senador aumentou o seu patrimônio de forma “sorrateira” por meio de desvio indevido dinheiro público na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Nesta semana, o filho do presidente Jair Bolsonaro foi denunciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no esquema chamado de “rachadinha”.

Segundo o documento, ao qual a TV Globo teve acesso, Flávio “fazia pouquíssimo uso de serviços bancários como cartões de crédito e débito”, dando preferência a operações que usavam dinheiro em espécie.

De acordo com um levantamento do MP, há dúvidas sobre o valor gasto por Flávio com cartão de créditos. Entre 2007 e 2009, ele gastou pouco mais de R$ 195 com faturas, uma média de R$ 195 por mês. Nesse mesmo período, a denúncia listou uma série de transações feitas entre o senador e terceiros. A origem do dinheiro não pode ser comprovada.

Entre as transações feitas por Flávio, há um investimento de R$ 90 mil em uma corretora de ações, a compra de 12 salas comerciais em um prédio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e registro de gastos no valor R$ 262 mil.

Segundo a declaração do Imposto de Renda de Flávio de 2008, o MP observou a aquisição de empréstimos de familiares e assessores parlamentares, que chegam ao montante de R$ 230 mil.

Em nota, a defesa de Flávio disse que a denúncia oferecida pelo MP-RJ não tem provas e é uma “crônica macabra”.

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