A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o deputado federal Coester Trutis (PSL) por comunicação falsa de crime, porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo. De acordo com o órgão, o parlamentar teria criado o próprio atentado no qual seria a vítima. Segundo o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, o que ocorreu foi “uma verdadeira simulação de tentativa de homicídio”. O fato teria ocorrido em 16 de fevereiro do ano passado. A Polícia Federal atuou e, em junho deste ano, apontou que o atentado não foi verdadeiro. O caso começou a ser investigado ainda em 2020, quando o deputado apresentou denúncia dizendo ter sido vítima de uma emboscada. No momento do crime, o carro era dirigido por um dos assessores e foi atingido por disparos de arma de fogo. Na ocasião, o parlamentar postou imagens do veículo atingido e foi até à superintendência da PF, onde fez uma denúncia. Em nota, Loester Trutis nega ter forjado o atentado e afirma estar sendo “vítima de um refinado conluio de autoridades locais, que induziram a PGR e a ministra a erro”. Ele também quer que as provas apresentadas por ele sejam analisadas fora do Estado do Mato Grosso do Sul. O STF deve, agora, analisar a denúncia e, se aceita, o deputado passa a ser réu. Não há prazo definido para a aceitação ou não da denúncia.

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