A Procuradoria-Geral da República (PGR) negocia dois novos acordos de delação premiada no âmbito da Faroeste, propostos formalmente pelas defesas da desembargadora Lígia Ramos Cunha e do advogados João Carlos Novaes, ambos presos por envolvimento com a venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia. À Satélite, fontes da operação afirmam que advogados dos dois alvos apresentaram há cerca de uma semana os termos iniciais para uma eventual colaboração com a Faroeste e se mostraram dispostos a revelar o que sabem sobre corrupção e tráfico de influência no Judiciário, bem como o papel de cada um no comércio de decisões.
Fila de entrega
Antes de Lígia Cunha e Novaes, a desembargadora presa Ilona Márcia Reis e a empresária Geciane Maturino, esposa e sócia do falso cônsul da Guiné Bissau Adailton Maturino, já tinham iniciado tratativas com o Ministério Público Federal (MPF) para delatar o esquema, conforme revelado na edição do último dia 5.
Fala, Jacobina!
Em resposta à coluna, o advogado de Lígia Ramos Cunha, João Daniel Jacobina, garantiu que não apresentou, “em nenhum lugar, nenhuma proposta de acordo de colaboração”.
Fonte: Correios