A antiga construtora baiana OAS anunciou esta semana a mudança de nome, passando a se chamar Metha, mas continua com as mesmas práticas de desrespeito aos direitos dos trabalhadores. Aproximadamente 200 funcionários da construtora, responsável pela obra da Avenida 29 de Março, que compõe a Linha Vermelha e ligará a Orlando Gomes a Águas Claras, paralisaram as atividades nesta sexta-feira (15), devido ao atraso no pagamento dos salários, alimentação de péssima qualidade e problemas nos Equipamentos de Proteção Individual – EPIs.

A paralisação foi decidida em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada (Sintepav BA) e será mantida até os problemas serem solucionados.

Histórico – Os problemas na OAS têm sido recorrentes desde 2020 e se mantiveram nos últimos seis meses. A empresa tem atrasado o pagamento dos salários, transportes e cesta básica. O sindicato tentou solucionar o problema pela via negocial, mas a permanência da falta do cumprimento dos direitos dos trabalhadores causou a paralisação da obra.

Para o sindicato é inadmissível que uma obra que recebe os recursos do Governo do Estado não realize os pagamentos dos trabalhadores corretamente. O investimento total da Linha Vermelha soma cerca de R$ 581 milhões. No momento em que Salvador passa por melhorias na mobilidade urbana, é importante que as obras sejam realizadas com responsabilidade e respeite os direitos dos trabalhadores.

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