Desde 2002 o Brasil se juntou aos movimentos que incentivam as mulheres a realizarem o autoexame, para a identificação precoce do câncer de mama. Já são 18 anos de campanha. Desde então, o Outubro Rosa foi inserido no calendário da saúde do país inteiro. As manifestações ocorrem em todos os tipos de mídias como TV, rádios, jornais, internet e inúmeras instituições como clínicas, UPA’s e hospitais públicos e particulares.

Mas qual a razão que, dentre tantos tipos de câncer, o câncer de mama tem um destaque tão grande e chama a atenção de diversas sociedades em todo o mundo? A resposta está nos números. De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deve terminar 2020 com 66.280 novos casos da doença. Em seguida os cânceres que afligem cólon e reto devem chegar até a marca de 20.470 novos casos. Uma diferença de 45.810 casos.

Para a CEO da Angioclam, Fernanda Possídio “O número de casos de câncer de mama é uma das causas de toda uma merecida comoção em torno desta doença. Ela, claramente é uma das maiores ameaças a serem combatidas no campo da oncologia no Brasil e no mundo. E a prevenção é sempre o melhor remédio”, afirma.

*BAHIA E SALVADOR*

Ainda de acordo com estatísticas do INCA, o câncer de pele estará em primeiro lugar com 4.490 novas ocorrências, seguido pelo alvo do Outubro Rosa, com 3.460 novos números. Já na capital a situação é diferente: o câncer de mama aparece em primeiro lugar, 1.180 registros.

Drª Fernanda acrescenta que “mesmo com números tão expressivos, não podemos deixar de lembrar que muitas mulheres não realizam o autoexame periodicamente. Isso dificulta tanto a identificação de novos casos e o tratamento na fase inicial da doença, que oferece maiores chances de erradicação do problema”.

*PREVENÇÃO*

E como se prevenir contra essa condição que afeta o bem estar e a autoestima de tantas mulheres? De acordo com a CEO da Angioclam Villas é “muito importante saber que controlar a obesidade através de uma alimentação saudável, a prática regular de atividades físicas e evitar o consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo reduz em até 28% as chances de um tumor mamário se instalar no seu sistema”, conclui.

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