No último dia 29, o prefeito de Nova Fátima, Adriano Pereira (PP) foi denunciado na imprensa de Salvador por compra superfaturada de um respirador. O presidente da Câmara Municipal local, Josenaldo Porto (Solidariedade) é o autor da denúncia no Ministério Público Federal (MPF) junto com o vereador Edmilson dos Santos.

De acordo com representação junto ao Ministério Público Federal (MPF), a compra superfaturada de um respirador para a cidade de Nova Fátima virou alvo de investigação.
O prefeito da cidade, Adriano Pereira, e o empresário Robson Prazeres são acusados de improbidade administrativa em investigação do MPF em razão de acusação de fraude licitatória na aquisição do aparelho respirador, sob o pretexto de combater o coronavírus na região que já contabiliza 35 casos da doença e uma morte.

O gestor da cidade teria autorizado a aquisição de um respirador, modelo Ventilador Mecânico Stellar 150, e pagou por ele R$ 54.900 mil, com recursos enviados pelo governo federal para uso exclusivo de combate à pandemia. No entanto, o aparelho custa quase metade do valor em empresas da concorrência.

“Não vamos permitir esse abuso com o dinheiro público. Iniciamos com a ação no MPF e vamos ingressar no Tribunal de Contas da União (TCU)”, diz o presidente da Casa.

O que também chama atenção é que em uma das cotações feitas com o próprio empresário Robson Prazeres, o respirador foi ofertado pelo valor de R$ 41.990 mil. Os vereadores questionam como seria possível o empresário que venceu a licitação vender à Prefeitura por R$ 54.900 mil e cotar no mercado por R$ 41.990 mil.

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