O Sistema Único de Saúde de Lauro de Freitas é estruturado dentro de um organograma de Serviços em Saúde, da Prevenção ao tratamento, sendo a ouvidoria em saúde o setor responsável pela fiscalização e Promoção dos direitos dos usuários do SUS a uma saúde pública de qualidade e acessível para todos.
Estamos num momento de PANDEMIA, do vírus SARs- 2 que desencadeia a doenca COVID19.
Essa situação atual de prevenção, cuidados e tratamento está direcionada para a especializada, dentro da SESA.
Entretanto, seria necessário que a Atenção Básica e a Vigilância em Saúde estivessem juntas na promoção da educação sobre o vírus e a doença assim como em relação aos cuidados dos seus primeiros sintomas.
Uma doença que está sendo conhecida em condições adversas, cujas publicações científicas não têm acompanhado a evolução dessa no paciente portador.
Se faz necessário que a Gestão Pública Municipal seja bem mais eficiente, usando todo o seu organismo, ou seja, todos os setores que fazem parte da estrutura de uma Secretaria de Saúde Pública Municipal para a identificação , o acompanhamento, os cuidados e o tratamento dos munícipes portadores assintomáticos e ou sintomáticos.
Vale ressaltar que estamos vivendo a época da evolução do vetor Aedres aegipty, que veicula o vírus da Dengue, Zika e chickungunya numa transmissão vertical.
E os sintomas de ambos são bem parecidos, o que muitas vezes são confundidos até numa triagem em uma emergência pública.
O tratamento farmacológico para essas doenças é composto pelo uso dos analgésicos e antitérmicos, sendo que existem classes dessas que não devem ser usados nos sintomas iniciais da doenca COVID19.
Daí, a Assistência Farmacêutica Municipal necessita de uma revisão da Relação Municipal de Medicamentos, para que o usuário da rede pública possa ter acesso aos médicamentos corretos e eficazes, tanto para as arboviroses como para doenças virais.
A Secretaria de Saúde vai além de atendimentos em UPAs ou em Centros Especializados para a doença COVID19.
Essa PANDEMIA irá trazer aos Gestores Públicos Municipais a necessidade de estarem mais atentos às necessidades dos usuários do SUS.
” Eu acredito que até para as Eleições Municipais essa irá ser um divisor de águas, nas escolhas dos seus representantes’
Pandemia passa, vírus fica.
E o que foi estruturado no início para o enfrentamento dessa na nossa cidade, deve dar continuidade.
Entretanto, é preciso que o organograma, as competências técnicas e a autonomia dos profissionais de saúde pública passem por ajustes.
O momento é de cura e a gestão pública precisa se posicionar junto aos munícipes sobre os protocolos farmacológicos, já institucioanalizados pelo MS, com fundamento científico.
Uma doença que já se sabe que está subdividida em três fases ( gripe, síndrome hematológica, complicação pulmonar) e que já existem artigos publicados de pacientes curados com moléculas químicas ( principio ativos) e que desde a década de 40 já se usa para doencas virais, lupus e artrite reumatóide com bons resultados, não deve ser usada como palanque eleitoral.
Salvar vidas, não contar óbitos…essa deve ser a premissa de uma gestão pública de qualidade e equidade, para todos!!
O lockedow não cura, pode desencadear outros problemas de saúde, como a depressão, além de promover ambiente propício para a pratica da violência doméstica.

Por: Rosana Paixão

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