Hoje em dia, temas como a liberdade de expressão, identidade de gênero dentre outros são abordados e discutidos no universo midiático, a todo instante. Contudo, algumas questões têm causado preocupação e revolta entre os internautas: ações preconceituosas contra os homossexuais continuam ocorrendo no país a cada dia, vítimas de ataques de homofobia praticadas por pessoas com atos de violência física ou verbal, e muitos perdem até a vida, pelo simples fato de serem gays.Com sua força e todo potencial, o Esporte Clube Bahia – fundado desde janeiro de 1931, entra em campo com bola e tudo em busca do triunfo junto ao campeonato brasileiro, e fora do campo, vem desempenhando um papel importantíssimo com ações sociais que auxiliam e servem de alerta à população. E fazem toda a diferença.O “Bahêa”, como carinhosamente é chamado pela torcida, representa através da potência mundial – o futebol – esporte mais popular do Brasil, a desenvolver perante a sociedade ações de conscientização no combate à discriminação e a homofobia, catástrofes da natureza e campanhas contra doenças graves, como o câncer de mama.O combate a homofobia, em questão, é algo muito agravante e preocupante. Dados do grupo gay da Bahia mostram que, entre janeiro e maio de 2018 foram registradas cerca de 140 mortes, uma média de 28 homicídios e suicídios por mês, sendo cerca de 141 casos registrados no corrente ano, até 15 de maio de 2019.Vencedor de vários jogos da série A, o Bahia sai na frente quando o assunto é solidariedade, e vem realizando ações sociais estampados na camisa do time como outubro rosa, o recente e alarmante derrame de manchas de óleo no litoral marítimo, e agora vem com a campanha voltada para o grupo LGBTQI+, com o intuito de mostrar que na torcida tricolor não tem distinção de gênero.Com mais de 540 milhões de seguidores nas redes sociais, a torcida organizada mostra o seu diferencial, quando torce, mostra ter sensibilidade, e se solidariza com o próximo, mostrando a evolução junto ao social, e que serve de exemplo para os demais clubes aderirem esta causa prezando mais amor e respeito ao seu semelhante.POR FABIO SANTANA(JORNALISTA) E JACSON GONÇALVES(ESTUDANTE DE JORNALISMO)