A prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), vem sendo alvo nas redes sociais de diversas críticas.

Internautas e servidores apontaram, nesta quinta-feira (31/10), que a petista ordenou milhares de demissões e ainda encerrou atividades de duas cooperativas. Para piorar a situação, não teria ocorrido aviso prévia.

Na disputa eleitoral desse ano, a petista não conseguiu eleger seu candidato, o vereador Antônio Rosalvo. O grupo petista levou uma lapada de Débora Regis (União Brasil), que foi eleita com votação recorde. Débora teve mais de 70 mil eleitores.

Nota dos servidores

Em nota, a Frente dos Servidores Públicos de Lauro de Freitas manifestou “profunda indignação e repúdio à recente demissão em massa dos trabalhadores das cooperativas que prestavam serviços ao município”.

“Essa decisão não apenas representa um desrespeito aos direitos dos trabalhadores, mas também evidencia a fragilidade e precariedade do modelo de contratação adotado pela administração municipal”.

“As cooperativas, muitas vezes apresentadas como uma alternativa viável para a prestação de serviços públicos, têm se mostrado uma ferramenta de precarização do trabalho. Ao invés de garantir direitos e condições dignas para os trabalhadores, essas entidades frequentemente se tornam um mecanismo para driblar a responsabilidade do Estado em relação à contratação direta, resultando em jornadas exaustivas, salários irrisórios e falta de benefícios básicos”.

“A demissão abrupta desses trabalhadores é um reflexo claro da falta de planejamento e compromisso da gestão municipal com o serviço público e com aqueles que nele atuam. Em vez de promover a valorização do servidor e assegurar condições dignas de trabalho, a prefeitura opta por uma solução que não só desmantela as vidas desses profissionais, mas também compromete a qualidade dos serviços prestados à população”.

“É inaceitável que o poder público utilize cooperativas como escudo para evitar suas responsabilidades trabalhistas. Essa prática desumaniza os trabalhadores, transformando-os em meros números em planilhas, sem considerar suas histórias, suas famílias e seus direitos. A precarização do serviço público não é apenas uma questão econômica; é uma questão ética que diz respeito ao respeito humano e à dignidade do trabalhador”.

“Exigimos uma revisão imediata dessa política de contratação que perpetua a exploração e o descaso. É fundamental que a administração municipal busque alternativas que garantam a efetivação dos direitos trabalhistas, promovendo um serviço público digno e respeitoso. Defendemos a valorização dos servidores públicos como pilares essenciais para um atendimento de qualidade à população”.

“A Frente dos Servidores Públicos de Lauro de Freitas reafirma seu compromisso com a luta por justiça social e pelos direitos dos trabalhadores. Seguiremos mobilizados na defesa de um serviço público que respeite seus profissionais e atenda às necessidades da comunidade com responsabilidade e dignidade”, finalizou a Frente dos Servidores Públicos de Lauro de Freitas.

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