Carlos Muniz (PSB), vereador e presidente da Câmara de Salvador, criticou novamente os empresários da capital baiana pela disponibilização de sacolas plásticas nos mercados da cidade na terça-feira (14). O parlamentar é o autor do projeto que proíbe todos os estabelecimentos comerciais de utilizar e distribuir gratuitamente sacos e sacolas plásticas não recicláveis para o acondicionamento e transporte de produtos vendidos.

Ele destacou durante a sessão na Câmara que o objetivo da medida é melhorar o meio ambiente.

“Só que a ganância dos empresários de Salvador, fizeram com que nós tenhamos que fazer um ajuste na lei. Pois, eles aproveitaram a lei que aprovamos, de minha autoria, que desde 2015 lutei para aprovar, a ganância faz com que tenhamos que melhorar essa lei. A partir de junho, eles serão obrigados a dar uma opção gratuita”, disse.

“Sabemos que aquilo não é o dinheiro deles, é o que vai para o custo. Quando eles fazem o custo, em relação a imposto e gastos, incluem as sacolas. A ganância fez isso. Quero pedir ajuda aos colegas vereadores, para aprimorar a lei, para que até junho tenhamos a lei sancionada pelo prefeito”, completou Muniz.

De acordo com a nova lei, o uso de sacolas plásticas está proibido em estabelecimentos comerciais de Salvador, seguindo as especificações definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). As embalagens plásticas devem ser substituídas por alternativas de material ecológico e biodegradável. A Lei Municipal nº 9.699/2023 tem como objetivo reduzir os danos ao meio ambiente na capital baiana.

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